Tecnologia e a resistência na Comunicação
A evolução tecnológica traz um paradoxo. Possibilita a concentração dos meios de comunicação, através de toda parafernália que permite que grandes empresas difundam informações para o mundo inteiro em questão de segundos. Mas ao mesmo tempo, propicia um horizonte de novas formas de resistência. Nesse cenário de concentração e resistência, a luta pela democratização da comunicação - bandeira histórica do movimento estudantil do curso, o Mecom- torna-se cada vez mais forte.
Por outro lado, o Mecom encontra grandes dificuldades devido a problemas internos e, principalmente, externos, como a desmobilização em massa. Os estudantes estão mais preocupados com a concorrência do mercado do que com a construção de uma nova sociedade. E tanto os universitários quanto os empregadores têm procurado uma formação mais específica, através da divisão da comunicação em habilitações e de um ensino mais técnico do que generalista.
A implantação de um novo currículo em 2004 visa a atender a essa mudança de paradigmas sociais e comunicacionais. Hoje, o curso está divido: metade cursa a nova grade e a outra metade, a antiga. Os alunos que ingressaram nos últimos dois anos encontraram novas disciplinas como Assessoria de Imprensa e Jornalismo e Publicidade On-line. Além disso, ampliou-se o número de vagas anuais de 80 para 100 e a opção pela habilitação acontece já no vestibular.
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